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sexta-feira, 21 de junho de 2013

MANIFESTAÇÕES POPULARES NO MUNDO.....


O movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos foi a campanha por direitos civis e igualdade para a comunidade afro americana nos Estados Unidos, tendo como principal líder, Martin Luther King. Dois momentos-chaves na luta por direitos iguais foram a marcha sobre Washington, que reuniu mais de 250.000 pessoas, e a concessão do Prêmio Nobel da Paz a King em 1964, que ajudaram a trazer atenção mundial para a causa. Entre as principais conquistas da época estão a aprovação da Lei dos Direitos Civis, 2 de julho 1964, que estabelecia o fim da discriminação racial nas acomodações públicas, no emprego, na educação e no registro de eleitores, e o direito ao voto pelo negros do sul, em 1965.



Cerca de 40 mil pessoas exigiram eleições antecipadas na Geórgia durante um protesto em novembro de 2007 contra o presidente Mikhail Saakashvili. O protesto foi considerado a maior manifestação de descontentamento público desde a revolução de 2003, que levou Mikhail ao poder. Manifestantes -- 250 ao todo -- da oposição ocuparam a frente do prédio do Parlamento e disseram que não sairiam de lá até que suas exigências sejam cumpridas. A manifestação, organizada por 10 partidos e movimentos de oposição, apresentou uma carta de exigências ao presidente, exigindo a convocação de eleições parlamentares antecipadas; constituição de uma Comissão Eleitoral Central sobre bases paritárias; libertação de todos os presos políticos.



Os argentinos saíram às ruas com panelas na mão, em dezembro de 2001, para pedir a saída do presidente Fernando De la Rúa. O protesto foi motivado pelo agravamento da crise financeira no país e pela medida anunciada pelo presidente de confiscar os depósitos bancários. O centro dos protestos foi a Praça de Maio, onde está localizada a Casa Rosada, sede do governo federal. Ao longo dos dias, os protestos foram intensificados, aumentando também o conflito entre policiais e manifestantes. Estima-se que cerca de 30 pessoas morreram nas manifestações, que culminaram com a renúncia de La Rúa, em 20 de dezembro de 2001. 




Em agosto de 2007, a população e monges budistas iniciaram uma série de protestos antigovernamentais contra a situação econômica de Mianmar (antiga Birmânia). Devido à cor do traje usado pelos monges, o protesto também ficou conhecido como "Revolução Amarelo-Laranja". Os protestos foram considerados o maior levante popular dos últimos anos contra a junta militar que governa o país do Sudeste Asiático. A repressão por parte da polícia foi forte. Acredita-se que pelo menos 3.000 pessoas morreram nos confrontos, além do governo ter restringido o acesso à internet e imposto um toque de recolher à população.



As manifestações em janeiro deste ano contra o governo do presidente da Tunísia, Zine al-Abidine Ben Ali, levaram o líder a renunciar depois de 23 anos no poder. Ben Ali deixou o cargo e o país rumo à Arábia Saudita depois que o governo decretou estado de emergência e um toque de recolher enquanto milhares de manifestantes protestavam no centro da capital, Túnis. Os bens de Ali e de sua família foram confiscados pelo Estado. O primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi assumiu a presidência interina e disse que sua prioridade é restaurar a ordem no país e convocar novas eleições em até 6 meses, o que não acalmou os manifestantes, que seguem protestando contra a participação de membros do partido de Ben Ali, o RDC, no governo de transição. Segundo a ONU, 219 pessoas já morreram e 510 ficaram feridas nos confrontos.



Centenas de manifestantes foram às ruas de Teerã, em um protesto que durou 10 dias, contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, declarado vitorioso nas eleições presidenciais do Irã com 62%. Nomes da oposição, entre eles o candidato derrotado Mir Houssein Mousavi, acusaram o governo de fraude eleitoral e corrupção. Como as emissoras do país não divulgavam os protestos, os manifestantes recorreram a canais como Twitter, You Tube e Flickr para reportar a todo o mundo o que estava acontecendo no Irã.



A Tailândia estava em crise desde que o premiê Thaksin Shinawatra foi derrubado por um golpe militar, em setembro de 2006. Quando o líder do Partido Democrata, Abhisit Vejjajiva, foi eleito primeiro-ministro, em dezembro de 2008, a expectativa era de que ele pusesse um fim à crise. Mas a situação só se agravou e, em março de 2010, quando os camisas vermelhas, passaram a exigir a renúncia do governo atual. Os protestos duraram mais de uma semana e chegaram a reunir 65 mil pessoas em uma caravana na capital tailandesa. Depois de dois meses, o movimento parou a cidade e levou o governo a lançar uma ofensiva para retirar os manifestantes das ruas. O número de mortos passou de 30.



Manifestantes protestam desde a última semana de janeiro contra o governo do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder. Os egípcios querem que o presidente renuncie e um novo governo seja instaurado no país. Na terça-feira (1º), para celebrar o 8º dia de protesto, os manifestantes realizaram a "marcha do milhão", na praça Tahrir, no centro de Cairo, no maior protesto realizado até então contra o governo Mubarak. O governo bloqueou serviços como internet e telefones, mas mesmo assim os protestos continuaram pela capital egípcia. Tentando amenizar os protestos, Mubarak trocou parte de seu gabinete, sem efeito. O presidente também não conta com a força do Exército, que em nota disse que não vai reagir contra os manifestantes.




O movimento Diretas Já foi uma manifestação que reivindicava a volta das eleições presidenciais diretas no Brasil, e ocorreu entre 1983 e 1984, com o país há mais de 30 anos vivendo sob o regime militar. Dezenas de protestos aconteceram com a bandeira das Diretas Já, mais foi a manifestação realizada em 16 de abril, no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, que entrou para a história. Cerca de 1.500.000 participaram do protesto pedindo a volta do regime democrático ao país. Até hoje, essa é considerada a maior manifestação popular da história do Brasil. Os resultados da pressão popular vieram poucos anos depois, com a aprovação de uma nova Constituição, em 1988, e eleições diretas para presidente em 1989.



Apartheid - África do Sul

O apartheid foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 na África do Sul, favorecendo uma minoria branca e impondo restrições à população negra, com direito a massacres (em 1960, 67 negros foram mortos pela polícia), prisão de diversos líderes, como Nelson Mandela e Johnny Issel, entre outras punições. Com o declínio do domínio dos brancos, as manifestações contra o apartheid foram intensificadas. Com a posse de Frederick de Klerk na presidência, em 1989, ocorreram várias mudanças. Sua política foi legitimada por um plebiscito só para brancos, 1992, no qual 69% dos eleitores (brancos) votaram pelo fim do regime de segregação.

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