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sábado, 26 de outubro de 2013

Modalidades esportivas criadas no Brasil

Peteca: É o nome tanto do esporte, quanto do artefato esportivo utilizado em sua prática, sendo ambos de origem indígena-brasileira, porque a palavra “peteca” vem do Tupi, e significa “golpe”. A Peteca é feita de uma base de borracha, onde se concentra a maior parte de seu peso, e possui uma extensão mais leve, feita de penas (naturais ou sintéticas), que visa dar equilíbrio, ou orientar sua trajetória no ar, quando arremessada. A Peteca era muito utilizada pelos índios, antes da chegada dos portugueses, como atividade recreativa, para ganho de aquecimento corporal durante o inverno. 
Em 1920, nos Jogos Olímpicos na Antuérpia, o BRASIL pela primeira vez participava dos jogos, e alguns atletas brasileiros, carregaram consigo petecas, para fins recreativos. A atividade atraiu a atenção de competidores de outros países, que se interessaram pelas regras (inexistentes) do jogo. Porem foi em BH, que a peteca ganhou sentido competitivo, criando em 1973, as regras da peteca, e na sequencia fundando a Federação Mineira de Peteca. 
A oficialização se deu em 1986, pelo Conselho Nacional de Desporto, e em 1987 foi realizado o primeiro Campeonato Brasileiro de Peteca. Em 2000 foi fundada uma Federação Mundial de Peteca em Berlim, e depois no Japão. As maiores federações nacionais se encontram na Alemanha e no Japão, mas a  Suíça, Estônia, Eslováquia,BRASIL, Franca e Luxemburgo são membros. Em 2001, a Estônia realizou o primeiro Campeonato Mundial de Peteca e em 2006, realizou o segundo. Os mais famosos jogadores de Peteca do Brasil são Tiago Velasco, Luiz Carlos Hortense, e Joaquim Rolla.


Peteca

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Acqua Ride: É um esporte aquático de aventura, que consiste em descer corredeiras  de rios, sobre uma câmara ou bote de ar ovalado, com alças para o atleta se segurar, onde não há o uso de remos e sim as mãos, como propulsores. O praticante pode descer as corredeiras, sentado no bote, ou de peito sobre ele. A melhor opção é ir deitado de bruços, porque é mais fácil para remar e direcionar a câmara de ar, desviando de pedras. Luva e capacete são equipamentos de segurança obrigatórios. 
O esporte nasceu de uma brincadeira de garotos ousados que se aventuravam nas corredeiras de rios, usando câmara de pneus de caminhão (fechadas) , justificando o dito folclórico popular brasileiro, que diz que “Onde tem rio, o homem se sente atraído pela força das águas”. 
Com o tempo o número de adeptos foi aumentando e equipamentos específicos foram desenvolvidos, como o revestimento da câmara de ar, e alças de segurança embutidas, além de luvas especiais para auxiliar nos movimentos.
O Primeiro Campeonato Brasileiro de Acqua Ride aconteceu em Iporanga/SP, em 1983. Em 1990, foi desenvolvido capas, luvas e proteções direcionadas para o esporte. Em 1997 foi criada a Associação Brasileira de Acqua Ride, que organizou e regulou os campeonatos com categorias e etapas; e buscando reconhecimento nas instituições e federações de esportes de aventura e de canoagem. Em 2000, o bote inflável foi desenvolvido e patenteado pela Acqua Ride. Obviamente, como tudo o que é inventado no BRASIL, o acqua Ride também acabou ganhando adeptos no exterior.


Acqua Ride


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Frescobol: É um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro entre 1945 e 1946, no bairro de Copacabana, por Lian Pontes de Carvalho. É jogado por dois jogadores ou mais, e se assemelha ao tênis de praia, embora tenha suas diferenças. Caio Rubens Romero Lyra, costumava jogar tênis com os amigos nas areias da praia, como as raquetes estragavam com frequência, por causa da maresia, ele desenhou raquetes de madeira, resistentes à água do mar, e pediu a um amigo, carpinteiro que fabricasse as raquetes, e assim nasceu o jogo, que só foi nomeado como frescobol, décadas depois. 
Durante a década de 80 foram realizadas muitas competições isoladas em vários estados do BRASIL, mas em 1994, foi realizado o I Circuito Brasileiro de Frescobol que percorreu nove estados brasileiros, possibilitando assim um grande intercâmbio entre os jogadores de vários estados. Em abril de 2003, o I Congresso de Frescobol, foi realizado em Vitória-ES, reunindo federações, paulistas, cariocas, baianas e espírito-santenses, e também foi constituído um novo regulamento para o Frescobol.


Frescobol


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Sandboard: É um esporte criado por surfistas brasileiros de Florianópolis em 1986, como alternativa para os dias em que o mar não estava bom para a prática de surfe. A prática consiste em descer dunas de areia, com uma espécie de prancha similar à prancha de snowboard, usada na neve. O esporte possui 4 categorias (big air, slope style, boardercross e slalom), e vem crescendo e ganhando muitos adeptos, não apenas no Brasil, mas também nos EUA, Austrália, África, Uruguai e Argentina, graças a veiculação da modalidade esportiva, na mídia. O maior nome neste esporte é o brasileiro Digiácomo Dias.



Sandboard

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Biribol: É um esporte aquático, praticado dentro de uma piscina e muito semelhante ao voleibol. Criada pelo Professor e Empresário Dario Miguel Pedro, no município de Birigui interior de São Paulo, em 1968, o Biribol surgiu como recreação coletiva, e alternativa à prática e aprendizagem da natação. A prática do Biribol proporciona um ótimo condicionamento físico, em virtude de ser utilizada durante sua prática, grande parte dos músculos do corpo. 
As bolas de Biribol devem ser produzidas em nylon ou material similar, com câmara colada, a prova d'água, nas cores branca, azul, amarela ou outra cor viva de fácil visualização dentro da água. Sua inclusão nos jogos da Copa SESC da TV Progresso, a partir de 1999, com disputas intermunicipais da região noroeste do Estado de São Paulo, proporcionaram a sua popularização, assim como, a inclusão de campeonatos entre equipes interestaduais, organizadas pela Liga Nacional de Biribol, que ao término das etapas do campeonato, premia o campeão brasileiro da modalidade. A partir de 2001, o Biribol foi incluso nos jogos regionais e nos jogos abertos do interior do Estado de São Paulo.



Biribol

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ECLIPSE LUNAR

 



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

AVE GUARÁ VERMELHO




O guará vermelho é um vertebrado da classe das aves, conhecido cientificamente por Eudocimus ruber, não muito estudado apesar de sua inquestionável beleza.
No mundo, o guará pode ser encontrado nas costas de todos os países da América do Sul, desde a Colômbia até o Equador, além de Trinidad e América Central. Na Flórida, o guará vermelho foi introduzido para cruzar com o guará branco, este encontrado nos Estados Unidos.
Até alguns anos atrás sobrevoava os céus de nosso continente com grande freqüência. Podíamos notar sua presença no Norte do Brasil, Pará, Amapá, Amazonas. No Nordeste contávamos com estimada população no Maranhão.
Em nossa região, Sudeste, freqüentemente eram vistos bandos em Cubatão e São Vicente. No Sul encontravam-se até a Ilha de Santa Catarina.
Existem registros do século XVI, que muitas tribos de índios, do litoral paulista, como os Tupinambás e os Tupiniquins, disputavam os ninhos desses pássaros para confecção de adereços. o guará entrou para a lista das aves em processo de extinção, feita pelo Ibama.




Essas aves são carnívoros em potencial, ingerindo caramujos, insetos e caranguejos.
Voam vagarosamente sobre a água com a ponta do bico submersa, abrindo e fechando a mandíbula rapidamente em busca de alimento.Um dos alimentos mais apetitosos, e que se encontra como o número um em seu cardápio, é o caranguejo. Nos bancos de lodo, na área da Cosipa, um dos gêneros de caranguejo mais comuns é o Uca, totalizando cinco espécies, na região do Dique do Furadinho.
A espécie de caranguejo pode variar sentidamente, dependendo do local, salinidade da água que difere, como exemplo do Sul ao Norte do Amazonas, de acordo com as correntes e água doce que atingem a costa setentrional. Antes de devorar o caranguejo,  (o guará usa a garra, com a qual ele se protege de predadores e também procura alimentos). Podemos notar  muitas vezes maçaricões, com o bando de guarás, utilizando a mesma área de lodo para se alimentarem.



O guará vermelho é uma das aves mais espetaculares do mundo, possuindo plumagem vermelho-carmesim. Essa cor só pode ser vista na ave adulta; em aves novas podemos notar a cor pardo-cinzenta nas penas superiores, e quase branca nas inferiores.
Sua cor, porém, está ligada a um pigmento chamado carotenóide cantaxantina, responsável pela coloração vermelha das penas.
Além desse fator, existem ainda fatores externos, como por exemplo a falta de ingestão de crustáceos não estimula o metabolismo a produzir tais pigmentos, e a ave portanto vai gradativamente perdendo a cor, que fica parecida com a das aves jovens. Esse fenômeno ocorre muito em aves de cativeiro, onde a dieta não é à base de crustáceos.